Um modismo ou uma realidade?

Vamos conversar sobre os sinais do Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) a partir dos 3 anos?

Você conhece crianças que são desajeitadas, vivem deixando os objetos escorregarem pelas mãos?

Crianças estabanadas, que tropeçam e caem com facilidade?

Crianças que esbarram nas mesinhas, cadeirinhas, nos coleguinhas sem a intenção?

Estas crianças são alvo de comentário dos adultos que podem não compreender a necessidade de observar com cautela sem rotular. Porém, aí há possibilidade do desenvolvimento de uma criança com “TDC” (só denominamos assim para facilitar o diagnóstico, mas não é uma doença) se não for cuidada a tempo.

O TDC é um “atraso no desenvolvimento das habilidades motoras, grossas e finas, que resultam em dificuldade no desempenho das atividades escolares, de vida diária, no brincar e lazer. Geralmente são crianças inteligentes, com habilidades em muitas áreas, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras com a mesma rapidez e eficiência que os colegas da mesma idade.” (Missiuna et al. 2010).

Gosto, também, sempre de lembrar que cada criança é uma criança. Por isso, não podemos avaliar por um fato ocorrido e sim por um histórico, sem comparações com outras crianças.

Sua Inteligência Cinestésica provavelmente está precisando de estímulos mais que as outras inteligências (Grardner).

Todos podem contribuir com o que há de muito gostoso: natação, ou artes marciais, ou apenas uma escola que promova atividades muito mais ao ar livre do que sentado em uma cadeirinha. Ou simples atividades como andar em cima de uma fita colada no chão. Enfim, os Educadores físicos e as professoras de Educação Infantil de uma boa escola dão show nesta área.

O que não pode é se acomodar dizendo: _ Elx é desajeitadx mesmo! Não nasceu para isto. Sua letra será ilegível.

Ninguém vai querer elx no time de futebol.

É tão pequenx para ganhar rótulos. Que tal ganhar estímulos?

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora escolar, Mestre em Educação, Coach Educacional pelo Instituto Hollos

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