Educar pelo Caminho do Meio

Educar crianças é deparar-se constantemente com desafios.

Diante de uma situação desafiadora é importante não perder o foco, não potencializar, nem minimizar, e a melhor opção é o caminho do meio.

Parece fácil, não é?

Fazer esta opção significa disponibilizar-se a ouvir e aprender com o desafio da vez.

Respeitar a diversidade, olhar para o mundo ao redor desta criança com lentes abertas e não tendenciosas de quem tem muito mais perguntas a fazer do que respostas a dar.

O caminho do meio busca o equilíbrio na resolução de qualquer desafio e permite que todos saiam renovados; basta flexibilizar-se.

A criança nos ensina quando sentimos o que ela quer nos dizer mesmo quando balbucie apenas e nós podemos ensinar quando falamos com ela por meio do nosso corpo todo, com palavras, gestos e principalmente exemplos.
O caminho do meio na da mais é do que o entrelaçamento desta relação entre criança e adultos, sentimentos de um e de outro, fazer do pequeno e do grande, toque da criança e do adulto.

Todos buscam se ressignificar quando optam pelo caminho do meio. Ninguém sai deste contexto da mesma maneira que entrou; sempre agregando valor um ao outro.

O caminho do meio não enxerga com os olhos remendados. São olhos novos que conseguem se maravilhar com todos os lados do processo no desafio diário de educar, mesmo a criança não sabendo que também educam seus pais e professores.

Neste propósito de que o desafio da educação de filhos e da educação escolar é um processo diário, o caminho do meio alivia aquele que não se permite errar porque ambos são protagonistas no ato de educar: criança e pais, professores e alunos, e, aqueles que se omitem serão cobrados por uma das pontas e vai doer, pois não existe relacionamento humano com um só lado, não existe pai sem filho e o inverso também é verdadeiro, assim como não existe professor sem aluno.

Que tal o caminho do meio?

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora Escolar, Mestre em Educação, Coach pelo Instituto Hollos.
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