ESPAÇO CRESCER https://espacocrescerpiracicaba.com.br Piracicaba Thu, 02 Dec 2021 20:59:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://espacocrescerpiracicaba.com.br/wp-content/uploads/2021/10/cropped-favicon-espaco-crescer-piracicaba-32x32.png ESPAÇO CRESCER https://espacocrescerpiracicaba.com.br 32 32 Educar para a flexibilidade https://espacocrescerpiracicaba.com.br/educar-para-a-flexibilidade/ https://espacocrescerpiracicaba.com.br/educar-para-a-flexibilidade/#respond Thu, 02 Dec 2021 20:59:14 +0000 https://donawebedesign.com.br/espacocrescer/?p=243 As crianças que hoje nascem vivem num mundo onde a flexibilização é uma das habilidades inerentes à sobrevivência. Em pouco tempo vimos que os taxistas precisaram se reinventar, os hotéis também, e assim por diante.

Nós pais, professores que educamos crianças também precisamos nos reinventar sem perder valores importantíssimos como a hospitalidade, ética, respeito ao próximo, gentileza e tantos outros que seguramente são universais para a boa convivência a fim de que possamos estar aptos a dialogar com toda e qualquer diversidade.

Reinventar no sentido da flexibilização e sensibilidade para entendermos as necessidades das mudanças do mundo. Começa por nós. Começa em casa. Com resistência, assim que “criarem asas”, seremos abandonados por nossos filhos como abandonam um celular velho.

Para educar crianças flexíveis não podemos acostumá-las desde bebê a gostar de um único brinquedo. É preciso variar. O apego a faz inflexível. Não estou falando da “naninha”. Esta é a substituição do cordão umbilical e se faz necessária. Falo da criança que brinca com um único carrinho, uma única boneca, por exemplo, ou os pais que vão passear num único lugar.

É preciso que a criança varie seus brinquedos. Basta desde o começo guardar de tempos em tempos alguns e oferecer outros. Basta escolher lugares diferentes para fazer passeios.

Basta fazer caminhos diferentes para leva-la a escola.

O método é importante, porém a criança já viverá a rotina de outras formas. Como exemplo: horário para as refeições, sono, escola.

Quanto mais você adulto conseguir se flexibilizar com ações simples: sentar -se em lugares diferentes à mesa, no sofá para assistir TV, são bons exemplos rotineiros, mais a criança crescerá num ambiente flexível sem mexer na estrutura de valores. Não se esqueça, a criança aprende muito mais pelo exemplo.

Outro grande exemplo: em um momento a mamãe vai dirigindo e o papai vai de passageiro, em outro o inverso. Desta forma você educa para a flexibilização. Uma casa flexibilizada é aquela que os filhos têm prazer de trazer os amigos para brincar e quando mais velhos para assistir a uma série e quando já estiverem fora, a retornar porque terão saudade do “clima” da casa e daqueles pais que conversavam sobre tudo, informados sobre o mundo.
Informe-se sempre! Não tenha medo do novo! Flexibilize-se!

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora Escolar, Mestre em Educação, Coach pelo Instituto Hollos.

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Educar pelo Caminho do Meio https://espacocrescerpiracicaba.com.br/educar-pelo-caminho-do-meio/ https://espacocrescerpiracicaba.com.br/educar-pelo-caminho-do-meio/#respond Thu, 02 Dec 2021 20:45:47 +0000 https://donawebedesign.com.br/espacocrescer/?p=235 Educar crianças é deparar-se constantemente com desafios.

Diante de uma situação desafiadora é importante não perder o foco, não potencializar, nem minimizar, e a melhor opção é o caminho do meio.

Parece fácil, não é?

Fazer esta opção significa disponibilizar-se a ouvir e aprender com o desafio da vez.

Respeitar a diversidade, olhar para o mundo ao redor desta criança com lentes abertas e não tendenciosas de quem tem muito mais perguntas a fazer do que respostas a dar.

O caminho do meio busca o equilíbrio na resolução de qualquer desafio e permite que todos saiam renovados; basta flexibilizar-se.

A criança nos ensina quando sentimos o que ela quer nos dizer mesmo quando balbucie apenas e nós podemos ensinar quando falamos com ela por meio do nosso corpo todo, com palavras, gestos e principalmente exemplos.
O caminho do meio na da mais é do que o entrelaçamento desta relação entre criança e adultos, sentimentos de um e de outro, fazer do pequeno e do grande, toque da criança e do adulto.

Todos buscam se ressignificar quando optam pelo caminho do meio. Ninguém sai deste contexto da mesma maneira que entrou; sempre agregando valor um ao outro.

O caminho do meio não enxerga com os olhos remendados. São olhos novos que conseguem se maravilhar com todos os lados do processo no desafio diário de educar, mesmo a criança não sabendo que também educam seus pais e professores.

Neste propósito de que o desafio da educação de filhos e da educação escolar é um processo diário, o caminho do meio alivia aquele que não se permite errar porque ambos são protagonistas no ato de educar: criança e pais, professores e alunos, e, aqueles que se omitem serão cobrados por uma das pontas e vai doer, pois não existe relacionamento humano com um só lado, não existe pai sem filho e o inverso também é verdadeiro, assim como não existe professor sem aluno.

Que tal o caminho do meio?

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora Escolar, Mestre em Educação, Coach pelo Instituto Hollos.
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Nasce uma criança, nasce uma mãe https://espacocrescerpiracicaba.com.br/nasce-uma-crianca-nasce-uma-mae/ https://espacocrescerpiracicaba.com.br/nasce-uma-crianca-nasce-uma-mae/#respond Thu, 02 Dec 2021 20:42:42 +0000 https://donawebedesign.com.br/espacocrescer/?p=233 São fantásticas as imagens de mães amamentando com um sorriso no rosto; mães que após 20 dias ter dado a luz já estão como o corpo em forma; mães que seguem a vida profissional como antes de ter dado a luz.

São apenas imagens. O que de real acontece é o nascimento de outra mulher que traz consigo as expectativas de ser mãe e a realidade do dia a dia de uma nova mulher.

Ninguém nega que é um momento de muita felicidade, de sonho e de realização, porém não se comenta o quanto a nova mulher se desconstrói e se constrói a cada momento com a chegada de sex filhx.

Há casos de depressão após parto que chegam a rejeitar o próprio bebê. Se você já passou por isso, ou está passando, não se envergonhe, é mais comum do que você pensa. Claro, é passageiro se você se cuidar é possível transformar esta relação no início difícil em uma relação mãe e bebê prazerosa. O que não podemos é esconder as verdades do que implica se constituir mãe. Não tenha medo de parecer para os outros que não é uma boa mãe.

É verdade também que para algumas mulheres é dolorido amamentar, porém se você tem como princípio os benefícios da amamentação, não desanime, logo passa a dor e de fato torna-se prazeroso e intensifica a relação mãe e bebê.

No início a mãe costuma sentir-se feia olhando para seu corpo, suas olheiras de quem dormiu pouco. Também passa! Tenha calma! Agora o tempo é de focar no estreitamento da relação mãe e bebê, de conhecer os sinais do corpo delx, das emoções delx. Uma vez que a mãe tenha esta sensibilidade de percepção das necessidades da criança, as coisas vão se acomodando e ela vai conseguindo organizar o dia com a possibilidade de se cuidar também.

Não existe tempo padrão. Cada bebê é um bebê, cada mãe é uma mãe.

O que não podemos é criar um romantismo frente a maternidade e achar que tudo são flores, porém, também não podemos criar medos potencializados. Como tudo o que é novo precisamos nos permitir sentir, estar disposta a se transformar e se adaptar. Aí sim a mulher se empodera como mãe e a vida segue; lembrando sempre que cada fase da criança serão sempre novos desafios e a constituição de novos aprendizados para a família.

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora Escolar, Mestre em Educação, Coach

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Um modismo ou uma realidade? https://espacocrescerpiracicaba.com.br/um-modismo-ou-uma-realidade/ https://espacocrescerpiracicaba.com.br/um-modismo-ou-uma-realidade/#respond Thu, 02 Dec 2021 20:37:29 +0000 https://donawebedesign.com.br/espacocrescer/?p=220 Vamos conversar sobre os sinais do Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) a partir dos 3 anos?

Você conhece crianças que são desajeitadas, vivem deixando os objetos escorregarem pelas mãos?

Crianças estabanadas, que tropeçam e caem com facilidade?

Crianças que esbarram nas mesinhas, cadeirinhas, nos coleguinhas sem a intenção?

Estas crianças são alvo de comentário dos adultos que podem não compreender a necessidade de observar com cautela sem rotular. Porém, aí há possibilidade do desenvolvimento de uma criança com “TDC” (só denominamos assim para facilitar o diagnóstico, mas não é uma doença) se não for cuidada a tempo.

O TDC é um “atraso no desenvolvimento das habilidades motoras, grossas e finas, que resultam em dificuldade no desempenho das atividades escolares, de vida diária, no brincar e lazer. Geralmente são crianças inteligentes, com habilidades em muitas áreas, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras com a mesma rapidez e eficiência que os colegas da mesma idade.” (Missiuna et al. 2010).

Gosto, também, sempre de lembrar que cada criança é uma criança. Por isso, não podemos avaliar por um fato ocorrido e sim por um histórico, sem comparações com outras crianças.

Sua Inteligência Cinestésica provavelmente está precisando de estímulos mais que as outras inteligências (Grardner).

Todos podem contribuir com o que há de muito gostoso: natação, ou artes marciais, ou apenas uma escola que promova atividades muito mais ao ar livre do que sentado em uma cadeirinha. Ou simples atividades como andar em cima de uma fita colada no chão. Enfim, os Educadores físicos e as professoras de Educação Infantil de uma boa escola dão show nesta área.

O que não pode é se acomodar dizendo: _ Elx é desajeitadx mesmo! Não nasceu para isto. Sua letra será ilegível.

Ninguém vai querer elx no time de futebol.

É tão pequenx para ganhar rótulos. Que tal ganhar estímulos?

Rosana Romano Elias Silveira
Pedagoga, Psicopedagoga, Gestora escolar, Mestre em Educação, Coach Educacional pelo Instituto Hollos

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